COPIAR O SNIPPET DE CÓDIGO Reféns de uma mente acelerada. - Dicas Para Mulheres

quarta-feira, 22 de março de 2017

Reféns de uma mente acelerada.

Ansiedade
imagem pixabay

Pensar excessivamente é uma bomba para a saúde psíquica.



Quando pensamos rápido demais ou em excesso, violamos o que deveria ser inviolável: o ritmo da formação de pensamentos. Isso gera consequências seriíssimas para a saúde emocional, como a ansiedade. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 20% sofrem com a depressão. A ansiedade provavelmente é sentida por 80%, de crianças a idosos.




Pensar é bom, pensar com consciência crítica é ótimo, mas pensar excessivamente e sem gerenciamento é uma bomba para a saúde psíquica, para o desenvolvimento de uma mente livre e criativa. Toda vez que hiperaceleramos os pensamentos, a emoção perde em qualidade, estabilidade e profundidade. São necessários cada vez mais estímulos, aplausos, reconhecimento para sentirmos migalhas de prazer.

Leia também: A Síndrome do Pensamento Acelerado tem adoecido a sociedade.

Excesso de informação, de trabalho intelectual, de atividades diárias, de preocupações; excesso do uso de smartphones e games. Isso tudo estimula fenômenos cerebrais e inconscientes que acessam a memória com uma velocidade nunca antes vista. Costumo chamar um desses fenômenos de autofluxo. 




Ele tem como objetivo acessar a memória milhares de vezes para trazer imagens mentais e pensamentos. Com o excesso, a mente humana fica superexcitada e acaba sofrendo um desgaste sem precedentes. A sociedade moderna, consumista e rápida, nos faz adoecer coletivamente. Nos tornamos reféns de nossa mente.


As pessoas estão sempre sofrendo por antecipação. O pensamento rápido demais e sem gerenciamento é responsável por esse tipo de sofrimento, que atinge qualquer um, de crianças a idosos, alunos e professores, profissionais liberais e empresários. Os melhores profissionais fazem velório antes do tempo. Esse tipo de profissional é ótimo para suas empresas, mas carrasco de si mesmo. Sofrem pelo futuro de maneira dramática.

( Autor: Augusto Cury- parte de uma entrevista a revista época) 




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