Semana passada postamos sobre A causa mais comum da perda de visão!. E como prometemos estamos trazendo mais informaçoes sobre as duas substancias a luteína e a zeaxantina que podem ajudar a reduzir as chances de doenças oftalmológicas.
A luteína é um carotenoide da classe das xantofilas, ou seja, um tipo de pigmento de cor amarela presente em alguns alimentos como as folhas de cor verde escuro, abóbora, milho, ovo, páprica, entre outros.
Da mesma forma é a zeaxantina, que é tão parecida com a luteína que é difícil não encontrar os dois pigmentos juntos no mesmo alimento ou suplemento, principalmente por terem ações e estruturas químicas muito similares.
Esses dois compostos não são produzidos pelo nosso próprio corpo, por isso nós precisamos ingeri-los através dos alimentos ou suplementos alimentares.
No nosso organismo, eles compõem um pedacinho da nossa retina de cor amarela, chamada mácula. A mácula é a responsável por enxergar os detalhes das imagens e infelizmente ela pode ser degenerada/danificada com o tempo de exposição ao sol, envelhecimento, fumo e obesidade. Quando a mácula é danificada, começa a causar cegueira, mas por isso é que a luteína e zeaxantina estão por lá. Na mácula, esses dois pigmentos são responsáveis por absorver a energia da luz azul emitida pelo sol e, graças a sua poderosa ação antioxidante, evita que os radicais livres causados pelo estresse oxidativos causem danos aos nossos olhos.
Para pessoas com diabetes, a ingestão desses pigmentos é ainda mais importante, por causa do risco aumentado de possíveis cegueiras.
A ingestão desses pigmentos tem sido comprovada como uma forma de reduzir em até 82% o risco de degeneração macular e possível cegueira.
Esses pigmentos também são muito importantes para a saúde da nossa pele, podendo prevenir até o melanoma, câncer de pele. Também têm ação antioxidante na pele e são capazes de melhorar a hidratação e elasticidade, além de prevenir danos causados pelo sol.
Além disso, muitos estudos científicos têm comprovado outros benefícios associados à ingestão dos pigmentos, como redução do risco de catarata, efeito protetor contra aterosclerose (entupimento das veias com gorduras, colesterol e outros), previne o aparecimento e progressão de alguns tipos de câncer e evitam outras doenças degenerativas.
Apesar desses compostos não terem uma recomendação diária oficial, muitos estudos têm sugerido uma ingestão ideal de até 6mg/dia.
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